25.3.08
19.3.08
11.3.08
3.3.08
Difícil a Arte da Despedida
Eu não sei. Coisas, pessoas, momentos. Vivem agarrados a mim, por dentro, não largam. Perseguem-me, não se arrumam. Tento soltar-me mas não consigo. Como que uma porta que achamos fechar mas que mal viramos as costas se volta a abrir. E range.
Sou assim também em relação a ti. Custa-me desprender-me. Sei que não és para mim, não te quero, mas não consigo. Assim, fico à espera que decidas sair. Adeus.
21.2.08
Entre Aspas XVI
'Who am I, then? Tell me that first, and then, if I like being that person, I'll come up: if not, I'll stay down here till I'm somebody else'
Alice's Adventures in Wonderland by Lewis Carroll
20.2.08
Desembucho IX
Uma vez à conversa com um amigo: "Então voltaste a escrever?!" e ele: "Claro, ando triste!"
É preciso sentimentos para escrever. É preciso confiança para escrever. É preciso coragem. É preciso ter vontade de cuspir qualquer coisa cá para fora. Mostrar felicidade, tristeza, amargura, raiva, amor. Não tenho escrito pois não tenho tido nada para mostrar. Nem do "bom", nem do "mau". Um bocadinho de raiva? Talvez. Mas nada suficientemente importante que me faça escrever uma linha. E isso já é alguma coisa.
14.2.08
Dia de São Valentim
encalhado, adj, sing. part. pass. de encalhar
varado na praia, com a quilha em seco; parado por não poder mover-se;
fig., embaraçado, sem saída, sem solução
8.2.08
A Uma Mulher
"Quando a madrugada entrou eu estendi o meu peito nu sobre o teu peito. Estavas trêmula e teu rosto pálido e tuas mãos frias. E a angústia do regresso morava já nos teus olhos. Tive piedade do teu destino que era morrer no meu destino. Quis afastar por um segundo de ti o fardo da carne. Quis beijar-te num vago carinho agradecido. Mas quando meus lábios tocaram teus lábios. Eu compreendi que a morte já estava no teu corpo. E que era preciso fugir para não perder o único instante em que foste realmente a ausência de sofrimento. Em que realmente foste a serenidade." Vinicius de Moraes
(Des)Encontros
Encontrar na rua uma pessoa que não via há muito fez-me recordar velhos tempos. Não foram bons, nem foram maus: são apenas velhos.
31.1.08
30.1.08
Entre Aspas XV
"I have taken more good from alcohol than alcohol has taken from me." Winston Churchill
26.1.08
Voltei, voltei...
Estive um pouco afastado desta lide escrituraria "por motivos alheios à minha pessoa." Ou será que foi por "motivos de força maior"? Talvez um "motivos de saúde" encaixe melhor aqui. Se bem que os "motivos pessoais" servem sempre.
Na verdade foram motivos de força menor que me afastaram daqui. Foram motivos tão fraquinhos que nem sei quais foram. Mas daqui para a frente vai haver letras novas aqui, muitas letras novas podem escrever o que vos digo (se é que sobrou alguém.)
23.1.08
4.3.07
Matou-se...
... e não disse nada a ninguém. Mas prometeu reencarnar. Nesta ou noutra qualquer forma possível. 13.9.06
3.9.06
Regresso
Voltou o Melancómico. Foi um daqueles blogues onde, apesar de ter supostamente acabado, eu voltava de quando em vez, para re-rir das frases curtas e mordazes de Nuno Costa Santos. Bons olhos o leiam.
2.9.06
Pitagora Suicchi
"O Interruptor de Pitagoras" é um programa de televisão de grande êxito no Japão. Para quem gostou do anúncio Cog da Honda...
15.8.06
Uma pausa nas férias para isto:
"The man is a liar and a murderer - and I say that with all due respect." - Woody Allen in Scoop
15.7.06
14.7.06
13.7.06
DesembuchoVIII
Por vezes gosto de passear pelo dicionário. Procuro resultados para palavras que acho de difícil definição. Desta vez foram os frutos. Pêra: fruto da pereira. Melão: fruto do meloeiro. Morango: fruto do morangueiro. Parecia-me pouco, não era isso que procurava. Por ultimo arrisquei macã: fruto da macieira; tudo o que imita esse fruto. Tudo o que imita esse fruto? Fiquei confuso. E ainda mais confuso fiquei ao ver a seguir: Brasil, espécie de banana. Como diz o João Kleber "Pára tudo!" Uma maçã no Brasil é uma especie de banana? Fiz uma pesquisa por banana: fruto bacáceo, de polpa mole, doce e agradável, que provém da bananeira. Ora aí está, apesar de ser uma definição mais próxima do que procurava de inicio, voltei a ficar confuso. "Agradável"? Com que direito? Por acaso acho que não conheço ninguém que nao goste de banana, mas isso não é desculpa para apelidar num dicionário de agradável: que agrada; aprazível; afável; gostoso; saboroso; benigno. Conclusão: nunca mais lá volto.
3.7.06
23.6.06
"Todas as grandes personagens começaram por ser crianças, mas poucas se recordam disso" - Saint-Exupéry (3/3)
Angelina está bem mas Jolie porquê? O que as pessoas mudam...22.6.06
21.6.06
Entre aspas XV
"O Homem primitivo começa a fundar uma sociedade quando aprende a exprimir-se através de sons e gestos, mas por outro lado funda a sociedade e a cultura também no momento em que inventa um instrumento, descobre a gruta, vibra a sua primeira amígdala. E a amígdala não comunica, «mas serve para». Ora a pele de urso ou de lobo com que o nosso homem se cobre pela primeira vez, não pode pertencer à categoria das coisas que «servem para», mas antes à das coisas que «dizem que»?
Bem, deve dizer-se que a semiologia é uma disciplina ambiciosa, com veleidades totalitárias. Quer conseguir explicar todos os fenómenos da cultura, quer demonstar que toda a cultura pode ser vista como acto de comunicação, e que até as coisas que «servem para» de certo modo dizem sempre algo." - Humberto Eco em Psicologia do Vestir
20.6.06
18.6.06
Scolariose Múltipla I
A única coisa que deu para perceber do jogo Portugal - Irão é que o Nuno Valente é um falso-rápido.
